sexta-feira, 30 de maio de 2008

Blueberry e Cat Power.

Booooooooooooooooooooom dia!
Hoje foi legal, ótimo café da manhã em um evento mwahahahahahaha ( Pobre tirando a barriga da miséria. Sim, porque antes pão era comida de pobre, agora...only Jesus saves).
Mas não vou falar do meu dia, vou falar de MOVIEEEEE!!
Certo, tem um filminho que está me atiçando, pensei em baixar, mas ainda não tive oportunidade.

My Blueberry Nights ou Um beijo roubado na versão abrasileirada. Preciso fazer uma ressalva, um outro dia falarei disso, de como os nomes são modificados por aqui. Minha nossa! Existe critério? Pensam para fazer isso? Os Paramounts e Universals da vida se posicionam como, diante de um nominho mixuruca que, muitas vezes, não tem nada a ver com o filme e sua essência? Só a máquinha do mistério para solucionar? Scoooooby onde está voce nesse momento? Um dia vou saber.
My Blueberry Nights traz atores de peso além da iniciante como atriz, Norah Jones, conhecida cantora de blues (maravilhosa em my poor opinion). A direção é do chinês, também estreando em Hollywood, Kar Wai Wong, conhecido por outros sucessos como; 2046 e Fa Yeung Nin Wa (Amor à flor da Pele -_-'). O elenco já é conhecido do público de outras cinesemanas, entre eles, Jude law, Rachel Weisz ( Estou nutrindo um certo ódio por ela não ter participado do novo filme da série da Múmia ¬¬) e Natalie Portman ( Atriz de talento, mas bem insossa. Mais uma vez, em minha opinião). Blueberry já concorreu a um prêmio importante no cenário cinematográfico, abrindo o 60º Festival de Cannes, mas não levou.
Norah Jones como atriz eu não posso garantir ( a crítica já caiu forte na coitadinha i.i), mas como cantora ela é fantástica e a trilha do filme, certamente conta com algumas canções da moça. Reza a lenda que para encontrar os sons ideais para o movie, Kar Wai viajou pelos esteites reunindo tudo que ouvia de interessante. Deu certo, porque a trilha é fabulosa!
Contando com Cat Power (Que conheço tem um tempinho e de quem sou fã de carteirinha!), a senhorita Blueberry ( Norah Jones) , Otis Redding e Cassandra Wilson cantando sua versão de “Harvest moon”, do Neil Young.
Ainda não vi o filme, assim que o fizer prometo comentar mais, mas a trilha já está pela rede( e o piratex do filme também), como estou boazinha (xD~) vou presentear a todos com o cd superhiperultramegablast fantástico da cat Power, The Greatest:

http://www.badongo.com/file/5256603

Corte de cena:

Cat Power é o nome artístico de uma moça muito talentosa chamada Charlyn Marie Marshall, que nasceu no mesmo dia que eu, 21 de janeiro.
Filha de um pianista, sua carreira começou em 93 e desde então, entre altos e baixos, álcool e depressão, vem levando seu Indie rock delicioso aos pubs e palcos do mundo. Cat tem 8 cds, todos altamente recomendados :
  • Dear Sir (1995)
  • Myra Lee (1996)
  • What Would the Community Think? (1996)
  • Moon Pix (1998)
  • The Covers Record (2000)
  • You Are Free (2003)
  • The Greatest (2006)
  • Jukebox (2008)
Aí o myspace da garota: http://www.myspace.com/catpower

E por fim, Blueberry é uma plantinha, curiosamente azul, de fruto do mesmo nome, nativa dos EUA e parecida com uma amora.
Para mais, use sem moderação o tio google!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Filme Cult.

O nome do blog é Cinema com bolinho e não comecei ainda a falar sobre cinema, a não ser sobre o filme da minha vida e da atriz principal (eu xD), dos coadjuvantes, figurantes e etc. Mas eu encaro minha vida como um filme em que o roteiro é meio que escrito por mim em parceria com o destino e com as circunstâncias da vida. As vezes uma comédia, com drama, suspense, ação e até um pouco de tudo junto e nada. Tem momentos de tela negra e vazia, num corte para outra cena, um fade out para começar um novo capitulo da trama.
A vida é um filme cult.

Mas prometo que amanhã começo a falar mais de cinema.
Vou fazer as minhas criticas e elogios mwahahahahahaha...doa a quem doar o-o'

Miss Joe estava ouvindo - Nada

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A lenda está de volta!

Noite de 21 de maio de 2008.

Saí do trabalho as 18 horas toda empolgada, segui de ônibus cantarolando um musiquinha que já não me saia da cabeça fazia tempo. Isso já foi o inicio da aventura, transporte público por aqui é o que eu chamo de verdadeiro esporte de contato, entre 18 e 20 horas, ainda mais os que preciso pegar para chegar ao terminal da cidade e seguir para minha amada aulinha do curso de Publicidade e Propaganda. Mas naquela noite, não haveria aula para mim, havia somente um caminho que eu queria seguir. Passei na casa do namo e continuamos nossa jornada para o shopping. Os passos eram rápidos e quase escorregava pelo piso bem encerado dos corredores, inacreditávelmente, cheios.
Chegamos ao guichê, fomos os primeiros de uma fila que logo aumentaria muito e inundaria toda a entrada. Mas fomos os primeiros. A jovem atendente com aquela voz que mais parece a de um Darth Vader gay, que saia pelo ridículo microfone a minha frente perguntou qual seria o filme. Ridículo porque? Você pode me perguntar, mas responda antes, qual a necessidade de um microfone quando estamos tão próximos? Se é mesmo necessário, porque nós clientes não temos um também para falar com elas? O_o' . Mas deixando isso de lado, falei meio que no susto: Indiana Jones!Legendado! Nossa, que coisa, eu fanzona dos filmes, do Harrison Ford, Spielberg e Lucas, ia pela primeira vez ver um filme da série no cinema. Fomos para a fila que se formava no canto de uma das entradas, novamente os primeiros. Saquei minha câmera e filmei aquele momento único. O papelzinho na minha mão sofria, ficava enrolando ele, dobrando, olhando mil vezes para confirmar que estava tudo certo. Fila crescendo, hora chegando. Vem a liberação e fomos o mais rápido possível para a sala de exibição. Parecia uma corrida velada, foi bem divertido, o casal que estava atrás de nós parecia disputar a entrada na sala primeiro que a gente, mas não conseguiram, mwahahahahahahahahaha!!! Sentamos na cadeira que eu adoro, terceira fileira de cima para baixo, bem no meio!! A perfeição. A sala foi lotada, completamente tomada por gente de todas as idades, fans do velho Indy ou não, gente que tinha ele como ícone da infância ou juventude e gente curiosa para saber quem era aquela figura emblemática do mundo cinematográfico que não dava as caras por 19 anos e inspirou tantos outros sucessos na mesma linha como Allan Quartermain e A Múmia. As luzes apagaram e os trailers começaram, mas eram em português. Entrei em pânico. É dublado? Não acredito? Eu saio da sala, se for! Nada contra, acho extremamente necessário filmes dublados, hoje temos boa dublagem e a galera se profissionalizou, embora não seja uma profissão regulamentada em nosso país. Temos poucos nesta área tão fechada e desconhecida, mas estão cada vez melhor. Exemplo? Quem lembra da Gota Mágica que dublou tantos animes na década de 90? Mwahahahahahahaha...ai ai...um pesadelo.
Bom, mas estava no comecinho do filme, a primeira cena e nada de fala para eu comprovar se era mesmo legendado ou não, até que um coadjuvante loiro e sem sal, falou com o motorista de um caminhão militar. Era legendado, graças aos céus!
Começou!!!
Finalmente, ele apareceu. O maravilhoso doctor Jones de sempre, obviamente mais envelhecido, mas com o mesmo charme que o fez ter um lugar no meu coração (eita novela mexicana xD).
Comédia, suspense, ação, romance...tudo dosadinho, como nos outros movies do Indy, a idade não atrapalhou muito, Harrison Ford nunca foi uma máquina de lutar ou um hábil acrobata, sempre representou caras comuns e isso lhe conferiu o realismo e a identificação que muitos de nós mortais temos com ele. O Indy é esperto, inteligente, astuto, mas não é como o Mcgyver que todo mundo sonha em ser, mas que sabe que jamais vai conseguir. Ele é o tiozinho da esquina (mais gostosão, claro), o professor mesmo, que coloca o chapéu na cabeça e o chicote na mão e parte para conhecer o mundo se arriscando.
Fiquei encantada, muito mais que antes. Adorei!
E precisava registrar que fui a primeira da fila e a primeira a entrar para ver a primeira exibição de Indiana Jones e o reino da caveira de cristal no estado =D

P.S: Para você, mulher chatolina que sentou do meu lado e reclamou o filme todo de tudo que acontecia, porque não tem imaginação. Não enche o saco dos outros assim não, fica em casa, loca um DVD, vê a novela, mas para de pentelhar no cinema.
Vai t%$*( no **! ¬¬

Miss Joe estava ouvindo - Living Proof *Catpower*

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Rituais e o tempo.

E mais uma vez me pego nas linhas tênues dos jogos de adultos, dos rituais de adultos, como me explicou um dia Lewis. Nada é para sempre e não podemos fazer o outro prometer e garantir isso. Nem eu mesma posso dizer que continuarei te amando da mesma forma daqui a alguns meses, isso é irracional. O medo de um futuro que não podemos controlar, a segurança que a rotina nos dá, muitas vezes nos seduz de tal forma, que começamos a achar que é mesmo assim que deve ser, mas não é. Ela, a tal segurança falsa da rotina, nos imobiliza para tentar o novo, ir além, fazer mais do que nos acomodar. E falo com relação a tudo, amor, carreira, sonho...
Ontem meu papai fez cinqüenta aninhos de vida. Metade deles casado com mamãe. Mas ele não sabia que seria assim. Dois filhos, uma carreira legal, com a posição que queria dentro do lugar em que trabalha no mesmo tempo em que está casado. Puxa...já fez muito mais do que já havia pensado e ainda tem tempo para fazer outras coisas mais. Mas ele realmente não sabia que seria assim.
Mas de volta ao ritual, estive pensando nisso enquanto participava da festinha de papai. Vinte e cinco anos, faz tempo e eles estão lá, firmes e fortes. Será que seremos assim, eu e você?
Suas promessas me soam falsas, mesmo olhando no fundo do teu olho e vendo eles brilharem de forma tão convincente. Não é sua culpa, é o meu ceticismo, minha necessidade de provas. Minha persistente falta de romantismo, daquele tipo sonhador, do tipo amor de cinema. Nunca gostei muito dos romances de final feliz. Prefiro o final plausível. A realidade é dura, mas prefiro mesmo ela.
Talvez seja eu dura, minha redoma se refez e mais forte que nunca. E não era nada disso que eu queria escrever, mas saiu e para que serve essa pequena página, senão para isso? Deixar sair...

Miss Joe estava ouvindo - That old devil called love *Chet Baker.*
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