sábado, 19 de julho de 2008

O maior de todos os Batman.





Agora é fato! Está aí para quem quiser ver. O Batman de Christopher Nolan é o que podemos chamar de a evolução final. Certamente virão outros filmes do homem morcego, mas não terão a mesma contundência que estes. Nolan deu a verdadeira face do Cavaleiro das Trevas e trouxe à tela grande o mais fiel retrato do personagem que há tantos anos usa sua capa preta como escudo para viver,na escuridão, a justiça que não encontra na luz. Batman Begins foi realmente um novo começo para um herói que tinha uma face desgastada nos cinemas, um herói que já teve tantos rostos quanto filmes. Era o início do tratamento que Bruce Wayne e Batman mereciam, como adultos cheios de fardos pesados, angústias e problemas. Quanto aos inimigos, não mais seriam aqueles que apenas têm planos para tomar Gothan e matar Batman, eles apresentariam seus conflitos e suas ambições se tornariam maiores, como a do próprio Coringa, que tem um motivo muito mais profundo para aterrorizar pessoas, como Harvey que por uma grande perda se abalou ao ponto de não mais distinguir o certo ou errado. Os personagens são maiores que suas ações nestes dois longas dirigidos com brilhante ponto de vista e compreensão da dualidade que existe em cada um, começando por Batman, que em muitos momentos é seu pior inimigo, que enfrenta tantas vezes seu lado mais sombrio. Sem mencionar a qualidade técnica do longa, que conta com uma cenografia perfeita, dada a construção da cidade fictícia de Gothan City, e as perfeitas angulações de câmera, fotografia e atuações.

Batman – The Dark Knight tornou-se um clássico, um filme épico no mundo dos super-heróis. O roteiro, sem furos, não nos deixa sair um segundo da linha de raciocínio dos envolvidos na trama. As cenas de ação são bem feitas e tem o exato efeito que deveriam causar, elas nos elevam ao estado de alerta. A Gothan escura e traiçoeira, não nos deixa relaxar um minuto, ficamos esperando de onde virá a próxima ação. Voltas e reviravoltas na trama, sempre mantendo a linha. Christian Bale em uma atuação brilhante, foi ofuscado somente pelo homem que lamentamos não poder festejar conosco sua fantástica transfiguração, Heath Ledger. O, à partir de agora, eterno Coringa. Não importa o quanto Jack Nickolson fique zangado, ele foi superado e terá que viver com isso. Seu Coringa, de 89, ficou como um palhaço de circo, o de Ledger ganhou aura de aterrorizante. A grande frase, jargão do personagem, “Why so serious?”, será por muito tempo lembrada, assim como o ator, que brilhou mais intensamente perto de seu fim, como uma verdadeira estrela. O filme justificou sua campanha de 1 ano (entre trailers, posters, sites, games e virais) sua campanha justificou o filme. Hoje Batman – O Cavaleiro das Trevas é a maior bilheteria da história do cinema, em pré-estréia com US$ 18,5 milhões e em estréia com US$ 66,4 milhões. O sucesso do longa se justifica, parabéns Christopher Nolan, Bale, Gary Oldman, com seu inigualável Gordon, Aaron Eckhart, Morgan Freman e parabéns Heath Ledger, por imortalizar um vilão de tal forma. Let’s put a smile in our faces, por você ter nos dado esta atuação.



Miss Joe

Um comentário:

Anônimo disse...

O q falar desse filme...

é simplesmente fantástico!incrivelmente magnifico... o Heath na pele do coringa, ficou incrivel... O coringa está ilário, sádico, e com o humor mais negro q nunca!!!

ótimo filme!!! Vale muito à pena ir assistir!!!!

bjones Jgirl!!

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